Mais de 120 pilotos, representantes de 13 estados brasileiros e também de outros cinco países, já estão inscritos nas provas das categorias GP Light e GP Máster – que agora formam um grid único –, GP 600, GPR 250 e GP 1000. A programação de treinos será aberta na sexta-feira (24), com quatro sessões livres para cada categoria. No sábado (25), serão mais dois treinos livres, além das sessões classificatórias definindo as posições de largada.
Em 2011, na primeira temporada do Moto 1000 GP, Curitiba recebeu as corridas da quinta e penúltima etapa. Naquele ano, as categorias GP 1000, GP Light e BMW S1000RR Cup promoviam duas corridas por evento. Em 2012, já composto pelas categorias GP 1000/GP Máster, GP Light e GP 600, o traçado paranaense sediou as corridas da segunda etapa e, também, a rodada dupla que finalizou o campeonato, valendo pelas sétima e oitava etapas.
“Existe uma identificação forte do torcedor do Paraná com os eventos de motovelocidade. É um estado que revelou muitos dos principais destaques da modalidade nas últimas décadas”, considera Gilson Scudeler, heptacampeão nacional nas categorias principais e organizador do Moto 1000 GP. “Temos pilotos e equipes paranaenses com projeção em todas as categorias do Moto 1000 GP, e Curitiba é um grande centro do nosso esporte”, aponta.
Brasileiro
A chancela da Confederação Brasileira de Motociclismo, que a partir de 2013 reconhece oficialmente como brasileiro de motovelocidade os títulos do Moto 1000 GP, dá-se no momento em que o evento experimenta um processo de franca internacionalização. “Estamos no início da nossa terceira temporada e as conquistas começam a aparecer. Esse crescimento do Moto 1000 GP tem repercutido de forma muito positiva no exterior”, pondera Scudeler.
Os treinos e as corridas da primeira etapa, disputadas no dia 21 de abril no circuito paulista de Interlagos, tiveram participação de pilotos de Argentina, Espanha, Portugal, Itália e Venezuela, além de brasileiros de 13 estados. A transmissão pela televisão, que no Brasil teve destaque no canal Bandsports, foi levada pela Band Internacional a telespectadores de Argentina, Venezuela, Paraguai, Uruguai, EUA, Angola, Moçambique e Japão.
A internacionalização do Moto 1000 GP, apontada por Gilson Scudeler como “consequência natural do trabalho de todos os envolvidos”, não desviou o foco do promotor. “Nosso trabalho aqui é fomentar a motovelocidade no Brasil, um processo em que essa presença dos pilotos estrangeiros é extremamente benéfica”, frisa. O propósito culminou, em 2013, na implantação de mais uma categoria voltada à formação de pilotos – a GPR 250.
“O crescimento que conquistamos nos dois primeiros anos do evento fez aumentar a necessidade de uma categoria de menor cilindrada”, diz Scudeler. “A GPR 250 veio para proporcionar aos pilotos mais jovens a oportunidade de conciliar o aprendizado e a competição. A aceitação a essa proposta, de início, foi bastante positiva, até mais do que o esperado”, admite. O grid em Interlagos reuniu 20 motos de 250 cilindradas, com vitória do paulista Ígor Calura.