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Panigale R, uma Ducati de pista nascida para as ruas

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Aldo Tizzani – A nova versão R da Panigale, superesportiva da italiana Ducati, foi retrabalhada pela área de engenharia da Casa do Borgo Panigale para ser uma máquina nascida para as corridas, só que com permissão para rodar na rua. Traz a responsabilidade de ser a moto mais esportiva da linha e também ser homologada para o Campeonato Mundial de Superbike. Na Europa, a “R” custa 32.255 Euros, o que, numa conversão direta, daria cerca de R$ 110 mil.

A moto precisava ter maior velocidade de resposta ao acelerador, motor leve e potente – mais de 200 cv – um conjunto de suspensões de pista, design que ajudasse na aerodinâmica e, é claro, um pacote eletrônico que gerenciasse e aperfeiçoasse todo este conjunto. Dessa forma, a nova Ducati Panigale R tem a missão de ser uma devoradora de curvas que, em função de seu alto desempenho, enruga o asfalto.

Exageros à parte, Panigale R tem uma excepcional relação peso-potência: 162 kg a seco (184 kg em ordem de marcha) para 205 cv. Um dos responsáveis por esta feliz sintonia foi a utilização de materiais nobres – vários peças em fibra de carbono, chassi em alumínio e rodas forjadas. A nova versão está 6 kg mais leve se comparada à anterior 1199 Panigale R. Ou seja, a nova “R” tem peso compatível com uma moto de média cilindrada.

Além disso, a superbike italiana ganhou um motor de competição, só que com peso reduzido. O modelo usa o propulsor Superquadro de 1.198 cm³ que adotou o que há de mais avançado em termos mecânicos e eletrônicos. O conjunto é formado por um leve virabrequim, pistões utilizados no Mundial de Superbike, válvulas e bielas de titânio.

Motor de competição
Segundo a Ducati, o motor Superquadro da Panigale R é o mais próxima que existe do modelo de corrida. Traduzindo: respostas imediatas e agressivas. Para participar do Campeonato Mundial de Superbike, qualquer modelo bicilíndrico está limitado a 1200 cm³. Por isso, a Ducati não pode aproveitar o aumento da capacidade cúbica adotados pelas superesportivas 1299 e 1299S. Desta forma, na nova Panigale R, a marca italiana resolver usar a versão Superquadro de 1198 cc, só que aprimorada.

O bicilíndrico em “L”, quatro válvulas por cilindro, sistema Desmodrômico e com refrigeração líquida gera 205 cv a 11.500 rpm e torque máximo de 13,88 Kgf.m a 10.250 rpm. Para transferir a força do motor para a roda, a Ducati equipou a “R” com um câmbio de seis velocidades e embreagem banhada a óleo.

Pacote tecnológico e ciclística
A superesportiva Panigale R recebeu também o gerenciamento eletrônico da irmã 1299, ou seja, um cérebro capaz de gerenciar várias funções da moto: freios ABS que atua em curvas, sistema anti-wheeling (DWC), além das funções mais avançadas como, por exemplo, controle de tração (DTC) e mecanismo de controle do freio-motor (EBC) e, finalmente, análise de dados da telemetria associado ao GPS (DDA GPS +).
A Panigale R está equipada com suspensões Öhlins com ajustes manuais: 120 mm de curso na dianteira e 130 mm na traseira. Para completar, freios Brembo M50 Evo, dignos de um modelo de competição. No trem dianteiro dois discos semiflutantes de 330 mm, com pinças de fixação radial de quatro pistões. Já na traseira, disco de 245 mm e pinça de dois pistões.

Design
Segundo a Ducati, a Panigale R “é a beleza da velocidade convertida em design”. O espírito de competição flui para o piloto segurando o guidão. Grandes entradas marcam a carenagem frontal, canalizando mais ar para o motor “respirar”.

A nova Panigale R ganhou um farol avançado com LEDs. O modelo também dispõe lanterna traseira de LED dividida em duas partes, que dá um ar ainda mais radical à superbike italiana. Já o escape, que fica sob a moto, está perfeitamente integrado a pureza das linhas da moto e também ajuda na concentração de massa. Com a sua perfeita integração entre engenharia e design, a Panigale R é pura adrenalina. Misto de potência, agilidade e ‘embalada’ pelo refinado estilo italiano.

Fonte:
Agência Infomoto

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