O GP Cascavel, válido pela quarta etapa do Moto 1000 GP, vai representar neste domingo (31/08) um momento importante na disputa pela liderança e pelos títulos das quatro categorias do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. As provas no Autódromo Zilmar Beux, na cidade de Cascavel (PR), vão confrontar os pilotos nas categorias GP 1000, GP 600, GP Light e GPR 250 – esta última com uma inédita rodada dupla –, marcando o encerramento da primeira metade da temporada de 2014.
Cada etapa do Moto 1000 GP põe em disputa um máximo de 27 pontos. Além dos 25 pontos atribuídos ao vencedor de cada corrida, há bonificações de um ponto para o piloto que conquista a pole position e também para o autor da volta mais rápida da corrida. No caso da GPR 250, categoria de formação que foi instituída em 2013 no Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, o evento no circuito paranaense terá em disputa um total de 54 pontos.
Matematicamente, todos os inscritos no GP Cascavel na GPR 250 terão chances matemáticas de assumir a liderança do campeonato, hoje em poder do paulista Meikon Kawakami. Atual vice-campeão, o piloto da Playstation-PRT venceu a primeira corrida do ano, em Santa Cruz do Sul (RS), e foi segundo na seguinte, em São Paulo (SP). Tem 47 pontos, 10 à frente do gaúcho Giovandro Tonini, da Santin Racing, que obteve um segundo e um terceiro lugar.
A vitória na GPR 250 em Interlagos foi do também paulista Lucas Torres, da Estrella Galicia 0,0 by Alex Barros, terceiro colocado na classificação com 36 pontos. As duas primeiras etapas tiveram 18 pilotos marcando pontos – em Brasília (DF), no terceiro evento do calendário, a corrida da categoria-escola do Moto 1000 GP foi cancelada por conta das condições climáticas desfavoráveis, motivo pelo qual a organização agendou duas corridas no GP Cascavel.
Na GP Light, os seis primeiros colocados na tabela de classificação têm chances de finalizar o GP Cascavel na liderança do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. Os dois primeiros colocados são representantes de Brasília – Ian Testa, da Motonil Motors-PDV Brasil, soma 54 pontos, apenas três a mais que seu conterrâneo Henrique Castro, da City Service BSB Motor Racing. Eles venceram, respectivamente, as etapas disputadas em Brasília e São Paulo.
O terceiro na classificação da GP Light é o gaúcho Rafael Bertagnolli, da Fábio Loko. O atual campeão da GP 600 somou 40 pontos com os segundos lugares em Santa Cruz do Sul e Brasília e está dois à frente do paulista Fábio Adas, da Paulinho Superbikes, vencedor da primeira corrida do ano. O paulista Rodrigo Benedictis, da Motonil Motors, com 34, e o argentino Nicolas Tortone, da MGBikes Yamaha Racing, com 31, fecham a lista dos seis primeiros.
Os líderes das outras duas categorias do Moto 1000 GP têm assegurada a manutenção de suas posições na tabela sem depender dos resultados do GP Cascavel. O francês Matthieu Lussiana, que comanda a pontuação da GP 1000 – categoria principal da competição –, e o uruguaio Maximiliano Gerardo, ainda invicto na temporada da GP 600, têm vantagem suficiente sobre seus principais adversários para finalizar a etapa à frente na classificação.
Lussiana, que pilota a BMW da Petronas Alex Barros Racing, venceu a primeira corrida do ano e terminou as outras duas em segundo lugar. Soma 68 pontos, 31 a mais que o paranaense Wesley Gutierrez, da Motonil Motors-PDV Brasil, que acumula um segundo, um terceiro e um 15º lugar nas três etapas. O português Miguel Praia, da Center Moto Racing Team, aparece dois pontos atrás de Gutierrez. Ele tem um terceiro, um quinto e um oitavo lugar.
Na GP 600, Gerardo marcou 80 dos 81 pontos possíveis em três etapas – só não obteve o ponto pela pole na terceira prova, conquistada pelo gaúcho Pedro Sampaio, da Fábio Loko, vice-líder com 50 os pontos somados em um segundo, um terceiro e um quarto lugar. O paranaense Joelsu Silva, piloto da Paulinho Superbikes, está em terceiro no campeonato com 36 pontos, dois à frente do paulista André Veríssimo, da MGBikes Yamaha Racing.
Foto: MOTO1000GP