A menos de 50 dias de abrir sua terceira temporada, o Moto 1000 GP se prepara para uma nova condição. A partir de 2013, a competição promovida pelo ex-piloto Gilson Scudeler passa a colocar em disputa, em todas as cinco categorias, os títulos oficiais do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. A homologação do evento foi abordada nesta quarta-feira (6) pelo presidente da Confederação Brasileira de Motociclismo, Firmo Henrique Alves.
“O Moto 1000 GP vem evoluindo ano a ano, é o evento que faltava no Brasil. Agora, realmente, existe um campeonato nos moldes pretendidos pela nova CBM”, considerou o dirigente. “A Confederação acredita no trabalho e na seriedade do Gilson e de sua equipe e vai fornecer todo o suporte para que o campeonato, que já é forte, cresça ainda mais nos próximos anos. A parceria vai ser duradoura. É um casamento perfeito, para a vida toda”, comparou.
Uma das novidades do Moto 1000 GP em 2013 é a implantação da GPR 250, categoria de baixa cilindrada que acolherá pilotos em fase de aprendizado oferecendo-lhes os baixos custos de competição como um dos atrativos. “Nós reconhecemos a validade do trabalho no campo promocional, mas o que mais interessa à CBM é a disputa técnica aliada à formação de novos pilotos, mais um ponto em que o Moto 1000 GP acertou em cheio”, atribuiu Alves.
ÚNICO CAMPEONATO BRASILEIRO
O presidente da CBM atestou o Moto 1000 GP como único homologado como Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. “Até 2012, havia autorização da Confederação para que outro evento tivesse esse caráter oficial. Ocorre que o campeonato não atendia os objetivos da CBM. Assim, essa autorização deixou de existir”, esclareceu o dirigente, que ainda em dezembro oficializou ao Moto 1000 GP a homologação que o elevou a Campeonato Brasileiro.
Firmo Alves descartou qualquer condição de confronto entre as diversas competições existentes no país. “A Confederação respeita todos os promotores e todas as marcas que fazem o esporte no Brasil, mas friso que Campeonato Brasileiro só existe um, e é o Moto 1000 GP. Não existem dois Campeonatos Brasileiros de Futebol, ou dois Campeonatos Brasileiros de Vôlei. Da mesma forma, não há dois Campeonatos Brasileiros de Motovelocidade”.